A poesia começa:
num fundo branco,
inatingível a rodeios;
num mundo branco,
inacessível a alheios;
num átimo em branco,
inacabável e sem freio.
A poesia termina:
sem o fundo branco,
inextirpável dos recheios;
sem o mundo branco,
inexplicável pelos receios;
sem o átimo em branco,
inefável e a passeio.
Bruno Domingues Machado
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home