
Quarta-feira, Junho 30, 2004
Esqueço sempre da sua fé nas palavras, no sentido exato, na precisão. Num mundo de idéias organizadas, onde as coisas são o que parecem e parecem o que são. Esqueço sempre, desculpa!
Não vou discutir, mas não posso explicar. Nem quero! Preciso de você, do seu mundo seguro, sinalizado. Do sim, do não, o errado e o certo. Possível e impossível. Despertador, manual de instruções, bula, pai, mãe, abraço, colo. Preciso, é sério!
Amanhã acordo igual, quase normal, te chamo para passear num parque, no risco controlado da montanha russa, para ouvir violinos no centro da cidade, para sentar na beira de um lago onde tudo é calmo. Calmo como aranha na teia, camaleão na pedra, garça de passo manso e bico afiado. O peixe grande e o pequeno.
Amanhã te mostro meus desenhos..hoje quero ouvir seus discos velhos.
1 Comments:
Nossa,acho até que já fui isso um dia!Quem vier a mim precisando disso agora tá ferrado-rssss.Mas confesso que eu tenho procurado inventar umas certezas pra eu ficar vivendo por aqui.Toda certeza é relativa e,sobretudo,arbitrária...
beijão,do Bob.
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